sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O problema dos deslizamentos de Terra

O deslizamento de terra  é na verdade apenas uma categoria dos chamados “movimentos de massa”: processo de vertente que envolve o desprendimento e transporte de solo e/ou material rochoso encosta abaixo.
Os deslizamentos, assim como outros movimentos de massa, fazem parte da dinâmica natural de transformação e formação da crosta terrestre e estão relacionados também a fenômenos naturais como gravidade e variações climáticas.

Acontece que, quando estes movimentos acontecem em locais onde ocorre a ocupação humana os resultados podem ser desastrosos. Em uma situação de deslizamento, casas inteiras, rodovias e tudo o que estiver no caminho pode ser levado encosta abaixo ou acabar soterrado. O problema é que na maioria das vezes a situação poderia ser evitada.

Embora os deslizamentos e outros movimentos de massa sejam fenômenos naturais, alguns fatores externos relacionados à ocupação antrópica interferem decisivamente na ocorrência ou agravamento destes movimentos. O principal é a ocupação desordenada de encostas e morros que adicionam carga extra ao peso da massa sedimentada já existente ali e a consequente supressão da vegetação natural que deixa o solo ainda mais exposto a ação do intemperismo físico (meteorização mecânica).

O solo exposto sofre compactação devido ao impacto das gotas de chuva...


e acabam surgindo áreas de escoamento com o consequente surgimento de rachaduras e fendas que favorecem os deslizamentos. A construção de estradas em locais inadequados também contribui para a ocorrência de deslizamentos por causa das vibrações provocadas pelo tráfego intenso que acaba causando instabilidade nas encostas. Veja um exemplo no vídeo abaixo

Time-lapse imagens captadas de um deslizamento de terra devastador que destruiu uma casa e forçou a evacuação de outras 27 pessoas perto de Salt Lake City.



Fontes

FARIA, Caroline. Deslizamentos de terra. Disponível em: <http://www.infoescola.com/geologia/deslizamento-de-terra/> Acesso em: 03/10/2014.

http://www.defesacivil.gov.br

SESTINI. M. F., Variáveis Geomorfológicas no Estudo de Deslizamentos em Caraguatatuba – SP Utilizando Imagens TM – LANDSAT e SIG. São José dos Campos. 140 p. Cap. 2. Dissertação (Mestrado em Sensoriamento Remoto) – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2000.

Imagens e videos: Google, Acervo pessoal

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quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A dinamicidade dos GIFs no ensino de Geografia

GIF (Graphics Interchange Format, que se pode traduzir como "formato para intercâmbio de gráficos") é um formato de imagem de mapa de bits muito usado na world wide web, quer para imagens fixas, quer para animações.
Um GIF animado é o termo dado às animações formadas por várias imagens GIF compactadas numa só. É utilizado para compactar objetos em jogos eletrônicos, para usar como emoticon em mensageiros instantâneos e para enfeitar sites na Internet.
O GIF, por sua dinamicidade torna-se então, algo de valor para o ensino da Geografia, pois pode através de movimentos digitais demostrar algo do real para os estudantes. Muito bom para aulas de cartografia, geologia e climatologia entre outro assuntos. Abaixo, confira alguns GIFs muito interessantes para a geografia escolar.




Fonte: http://www.processoeletroniconobrasil.com.br/page_106.html

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Elementos Climáticos


Boa tarde galera da zoeira sem limites, abaixo um vídeo para orientá-los sobre os elementos climáticos... ''Bora'' estudar?


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domingo, 28 de setembro de 2014

TEORIA DAS HIDROPLACAS


TEORIA DAS HIDROPLACAS: Um novo despertar para o conhecimento geográfico e seu reflexo na educação

Resumo

Esse trabalho tem como objetivo, despertar o conhecimento dos alunos do ensino médio das escolas de Campo Grande-MS, sobre a Teoria das Hidroplacas, que defende a tese de que antes mesmo do dilúvio, teoricamente ocorrido no globo, havia uma quantidade significativa de água abaixo da crosta terrestre. Como teorias científicas não são verdades absolutas, então podem sofrer alterações de acordo com o progresso tecnológico, a exemplo da datação do Carbono 14, discutido no meio científico que pode não ser totalmente confiável em períodos superiores a 50 mil anos, e algumas teorias de Darwin, refutadas por mais de 800 Ph.D.’s em todo mundo. Baseado nos estudos de Walter T. Brown com colaborações feitos por Adauto José Boiança Lourenço, pudemos demonstrar aos alunos a Teoria das Hidroplacas, que consiste basicamente, na separação continental, que provavelmente tenha ocorrido há milhares de anos. Para isso foi utilizado o Data Show da escola, sendo visualizado o planeta Terra ainda em um único continente que foi separado pela força da água subterrânea, que por sua vez havia sofrido grande pressão pela crosta terrestre, formando os continentes como conhecemos atualmente. Ao final da aula pudemos perceber que os alunos se mostraram interessados e surpresos com a teoria, o que abre um leque imenso para que novos conhecimentos obtidos através do constante aperfeiçoamento tecnológico possam atualizar as informações transmitidas em sala. O interesse maior por parte dos discentes nas aulas por meio da constante atualização do conhecimento pelo professor, traz grande benefício na vida dos alunos, despertando-os a busca de novos conhecimentos.

Este trabalho também foi apresentado na I Jornada da Educação, em setembro de 2014 na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) de Campo Grande-MS.






Segue um vídeo para melhor compreensão da nova teoria.



 
 Johny Ferreira é acadêmico do curso de Licenciatura de
Geografia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul.
 

Se você gosta de adquirir novos conhecimentos, acesse também os sites relacionados com o tema:




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